António Victorino D’Almeida, nasceu em Lisboa, em 21 de Maio de 1940.
Aluno de Campos Coelho, finalizou o Curso Superior de Piano do Conservatório Nacional de Lisboa com 19 valores, após o que se seguiu para Viena, onde se diplomou em Composição com a mais alta classi-ficação conferida pela Escola Superior de Música daquela cidade (hoje Faculdade da Música), tendo sido aí aluno de Karl Schiske.
Como concertista, desenvolveu uma intensa carreira internacional, cotando-se entre os melhores pianistas portugueses do seu tempo, mas reduziu inevitavelmente essa actividade a partir do momento em que aceitou o posto de Adido Cultural em Viena.
Tal não o impediu, porém, de gravar mais tarde um CD editado pela ETE de Viena com a integral das 19 Valsas de Chopin, o qual recebeu o mais vivo elogio de figuras como, por exemplo, Alfred Brendel, e que muitos apontam como sendo uma das melhores interpretações de sempre dessa obra.
Desenvolveu mais uma enorme actividade (mais de setecentos e cinquenta concertos, um pouco por toda a Europa) com a artista austríaca Erika Pluhar (e também com o guitarrista búlgaro Peter Marinoff e, mais recentgemente, com o cantor português Carlos Mendes), nos quais adaptou uma técnica pianística clássica, virtuosística e reconhecidamente inovadora a uma importante revitalização do chamado Wienerlied, a “canção vienense”, e de muitos dos mais famosos standarts americanos, tendo obti-do um grande êxito internacional com o CD “For Ever”.
A sua principal actividade é todavia a composição, sendo sem dúvida um dos compositores portugueses que mais obra produziu, desde a música a solo, para piano e outros instrumentos, à música de câmara, à música sinfónica e coral-sinfónica, ao “Lied” ou à ópera, além de muita música para cinema ou para teatro, tendo recebido o elogio expresso de figuras com a importância de um Hans Swarowski, de um Godfried von Einem, de um João de Freitas Branco ou de um Dimitri Schostakovitch.
Aproximando-se o 50º aniversário do seu início de carreira como compositor, quatro obras de sua autoria foram interpretadas, juntamente com a Sonata de Liszt, pela pianista austríaca Ingeborg Baldaszti no mais recente Festival de Bregenz
Existem neste momento no mercado português cinco CD’s da editora “Numérica” integralmente preenchidos com a sua música, além de outros CD’s , nomeadamente do “Opus Ensemble”, que englobam obras de sua autoria.
Na Áustria e na Alemanha, tem vários discos e CD’s gravados com Erika Pluhar, e a banda sonora musical do filme “Capitães de Abril” está editada em Itália.
Embora não se considere a si próprio como um chefe de orquestra de raiz, já dirigiu praticamente todas as orquestras portuguesas e também algumas importantes orquestras estrangeiras.
Aluno no curso do liceu de figuras como António José Saraiva ou Jorge Borges de Macedo, foi por estes incentivado a dedicar-se à escrita literária, sendo actualmente autor de oito livros, tanto de ficção (“Coca-cola killer”, “Tubarão 2000”, “Histórias de Lamento e Regozijo”, “Um caso de Bibliofagia”), como de reportagem (“Polisário, Memória da Terra Esquecida”) ou ainda sobre música (“Musica e Variações”, “O que é a Música” ou “ Músicas da minha Estante”).
É ainda autor dos guiões já publicados da série “Duetos Im-previstos”, que apresentou na televisão com Bárbara Guimarães, da adaptação para teatro musicado de “A Relíquia” de Eça de Queiroz, que esteve quase dois anos em cena no teatro da “Barraca”, do guião do seu próprio filme, “A Culpa”, de vários outros guiões cinematográficos, nomeadamente das várias séries que apresentou na televisão, de peças de teatro, ensaios, etc..
Como realizador de cinema, é autor de “A Culpa”, o primeiro filme português a receber um 1ºPrémio num Festival Internacional do estrangeiro (Huelva, 1980), de “As Mesas de Mármore” (filme austríaco com André Heller e Erika Pluhar nos protagonistas) e do documentário “Gemeinsam”, encomendado ORF.
Também tem trabalhado em Rádio e actuou pontualmente como actor em filmes e séries televisivas.
Foi presidente do Sindicato dos Músicos, e desempenhou durante sete anos o cargo de Adido Cultural da Embaixada de Portugal em Viena, tendo recebido duas das mais importantes condecorações atribuídas pela Presidência da República da Áustria..
É pai das actrizes e realizadoras Maria de Medeiros e Inês de Medeiros, e da violinista e compositora Ana Victorino D’Almeida.
Aluno de Campos Coelho, finalizou o Curso Superior de Piano do Conservatório Nacional de Lisboa com 19 valores, após o que se seguiu para Viena, onde se diplomou em Composição com a mais alta classi-ficação conferida pela Escola Superior de Música daquela cidade (hoje Faculdade da Música), tendo sido aí aluno de Karl Schiske.
Como concertista, desenvolveu uma intensa carreira internacional, cotando-se entre os melhores pianistas portugueses do seu tempo, mas reduziu inevitavelmente essa actividade a partir do momento em que aceitou o posto de Adido Cultural em Viena.
Tal não o impediu, porém, de gravar mais tarde um CD editado pela ETE de Viena com a integral das 19 Valsas de Chopin, o qual recebeu o mais vivo elogio de figuras como, por exemplo, Alfred Brendel, e que muitos apontam como sendo uma das melhores interpretações de sempre dessa obra.
Desenvolveu mais uma enorme actividade (mais de setecentos e cinquenta concertos, um pouco por toda a Europa) com a artista austríaca Erika Pluhar (e também com o guitarrista búlgaro Peter Marinoff e, mais recentgemente, com o cantor português Carlos Mendes), nos quais adaptou uma técnica pianística clássica, virtuosística e reconhecidamente inovadora a uma importante revitalização do chamado Wienerlied, a “canção vienense”, e de muitos dos mais famosos standarts americanos, tendo obti-do um grande êxito internacional com o CD “For Ever”.
A sua principal actividade é todavia a composição, sendo sem dúvida um dos compositores portugueses que mais obra produziu, desde a música a solo, para piano e outros instrumentos, à música de câmara, à música sinfónica e coral-sinfónica, ao “Lied” ou à ópera, além de muita música para cinema ou para teatro, tendo recebido o elogio expresso de figuras com a importância de um Hans Swarowski, de um Godfried von Einem, de um João de Freitas Branco ou de um Dimitri Schostakovitch.
Aproximando-se o 50º aniversário do seu início de carreira como compositor, quatro obras de sua autoria foram interpretadas, juntamente com a Sonata de Liszt, pela pianista austríaca Ingeborg Baldaszti no mais recente Festival de Bregenz
Existem neste momento no mercado português cinco CD’s da editora “Numérica” integralmente preenchidos com a sua música, além de outros CD’s , nomeadamente do “Opus Ensemble”, que englobam obras de sua autoria.
Na Áustria e na Alemanha, tem vários discos e CD’s gravados com Erika Pluhar, e a banda sonora musical do filme “Capitães de Abril” está editada em Itália.
Embora não se considere a si próprio como um chefe de orquestra de raiz, já dirigiu praticamente todas as orquestras portuguesas e também algumas importantes orquestras estrangeiras.
Aluno no curso do liceu de figuras como António José Saraiva ou Jorge Borges de Macedo, foi por estes incentivado a dedicar-se à escrita literária, sendo actualmente autor de oito livros, tanto de ficção (“Coca-cola killer”, “Tubarão 2000”, “Histórias de Lamento e Regozijo”, “Um caso de Bibliofagia”), como de reportagem (“Polisário, Memória da Terra Esquecida”) ou ainda sobre música (“Musica e Variações”, “O que é a Música” ou “ Músicas da minha Estante”).
É ainda autor dos guiões já publicados da série “Duetos Im-previstos”, que apresentou na televisão com Bárbara Guimarães, da adaptação para teatro musicado de “A Relíquia” de Eça de Queiroz, que esteve quase dois anos em cena no teatro da “Barraca”, do guião do seu próprio filme, “A Culpa”, de vários outros guiões cinematográficos, nomeadamente das várias séries que apresentou na televisão, de peças de teatro, ensaios, etc..
Como realizador de cinema, é autor de “A Culpa”, o primeiro filme português a receber um 1ºPrémio num Festival Internacional do estrangeiro (Huelva, 1980), de “As Mesas de Mármore” (filme austríaco com André Heller e Erika Pluhar nos protagonistas) e do documentário “Gemeinsam”, encomendado ORF.
Também tem trabalhado em Rádio e actuou pontualmente como actor em filmes e séries televisivas.
Foi presidente do Sindicato dos Músicos, e desempenhou durante sete anos o cargo de Adido Cultural da Embaixada de Portugal em Viena, tendo recebido duas das mais importantes condecorações atribuídas pela Presidência da República da Áustria..
É pai das actrizes e realizadoras Maria de Medeiros e Inês de Medeiros, e da violinista e compositora Ana Victorino D’Almeida.