No dia 14 de dezembro de 1911, o norueguês Roald Amundsen e seus homens tornavam-se os primeiros a pôr os pés no pólo Sul, passando à frente do britânico Robert Falcon Scott, que morreria em março de 1912, em segundo lugar.
A corrida ao pólo Sul foi um dos acontecimentos mais dramáticos no começo do século passado. Para quem já experimentou a hostilidade do clima na Antártida sob a proteção de roupas especiais, helicópteros e embarcações de alta tecnologia, a conquista de Amundsen e Scott hoje parece uma loucura.
Nascido em 1872 em Borge, Noruega, Roald Amundsen era fascinado pelos relatos de exploradores do Ártico. Seu sonho era conquistar o pólo Norte, mas acabou perdendo a corrida em 1909 para o norte-americano Robert Peary. Quando Amundsen resolveu partir para o pólo Sul, Scott já era um veterano antártico.
Sua primeira viagem à Antártida, em 1901, a bordo do navio Discovery, tinha o objetivo de chegar o mais próximo possível do pólo Sul.
Na primeira expedição Scott não achou a rota do pólo. Condecorado pela Royal Geographical Society, voltaria à Antártida em 1911, para sua última viagem. Enquanto Scott se preparava para conquistar o pólo Sul, Amundsen preparava dezenas de cachorros e seu navio, o Fram, para atacar o pólo Norte.
Os preparativos para a viagem já estavam acabados quando chegou a notícia da conquista de Peary. Amundsen mandou um telegrama a Scott sobre a mudança de planos. Seu objetivo, agora, era o pólo Sul. Começava a corrida.
A viagem do navio Fram seguiu planejamento impecável. Com cães, esquimós e homens acostumados ao frio intenso, Amundsen aportou na baía das Baleias, 96 quilômetros mais próximo do pólo que Scott, que desembarcou mais ao leste. Scott levou pôneis da Manchúria, o que acabou atrasando sua marcha rumo ao pólo. Mais pesados, os pôneis não passavam tão bem pelas fendas no gelo.
Amundsen partiu para o pólo no dia 19 de outubro, com quatro homens e 52 cães, que seriam abatidos na viagem para alimentar os demais. Na tarde de 14 de dezembro, o grupo norueguês atinge a latitude de 90º Sul.
"Assim se rasgou para sempre o véu e um dos maiores segredos da Terra deixou de existir", escreveu Amundsen. Scott e seus homens atingiram o planalto Polar em dezembro. Além do atraso com os pôneis, Scott incluiu um homem de última hora, aumentando a carga dos trenós. O sonho britânico acabou quando o grupo encontrou a bandeira norueguesa tremulando no pólo.
A corrida ao pólo Sul foi um dos acontecimentos mais dramáticos no começo do século passado. Para quem já experimentou a hostilidade do clima na Antártida sob a proteção de roupas especiais, helicópteros e embarcações de alta tecnologia, a conquista de Amundsen e Scott hoje parece uma loucura.
Nascido em 1872 em Borge, Noruega, Roald Amundsen era fascinado pelos relatos de exploradores do Ártico. Seu sonho era conquistar o pólo Norte, mas acabou perdendo a corrida em 1909 para o norte-americano Robert Peary. Quando Amundsen resolveu partir para o pólo Sul, Scott já era um veterano antártico.
Sua primeira viagem à Antártida, em 1901, a bordo do navio Discovery, tinha o objetivo de chegar o mais próximo possível do pólo Sul.
Na primeira expedição Scott não achou a rota do pólo. Condecorado pela Royal Geographical Society, voltaria à Antártida em 1911, para sua última viagem. Enquanto Scott se preparava para conquistar o pólo Sul, Amundsen preparava dezenas de cachorros e seu navio, o Fram, para atacar o pólo Norte.
Os preparativos para a viagem já estavam acabados quando chegou a notícia da conquista de Peary. Amundsen mandou um telegrama a Scott sobre a mudança de planos. Seu objetivo, agora, era o pólo Sul. Começava a corrida.
A viagem do navio Fram seguiu planejamento impecável. Com cães, esquimós e homens acostumados ao frio intenso, Amundsen aportou na baía das Baleias, 96 quilômetros mais próximo do pólo que Scott, que desembarcou mais ao leste. Scott levou pôneis da Manchúria, o que acabou atrasando sua marcha rumo ao pólo. Mais pesados, os pôneis não passavam tão bem pelas fendas no gelo.
Amundsen partiu para o pólo no dia 19 de outubro, com quatro homens e 52 cães, que seriam abatidos na viagem para alimentar os demais. Na tarde de 14 de dezembro, o grupo norueguês atinge a latitude de 90º Sul.
"Assim se rasgou para sempre o véu e um dos maiores segredos da Terra deixou de existir", escreveu Amundsen. Scott e seus homens atingiram o planalto Polar em dezembro. Além do atraso com os pôneis, Scott incluiu um homem de última hora, aumentando a carga dos trenós. O sonho britânico acabou quando o grupo encontrou a bandeira norueguesa tremulando no pólo.