Jean-Michel Basquiat

terça-feira, 18 de maio de 2010


Jean-Michel Basquiat nasceu em Nova Iorque no dia 22 de dezembro de 1960 e, guiado por uma fome insaciável de reconhecimento, fama e dinheiro, oscilando entre a megalomania e uma timidez insuperável, atormentado pela dúvida e por impulsos auto-destrutivos, faleceu em 12 de agosto de de 1988, em seu estúdio, vítima de overdose de heroína, com apenas 27 anos.

Foi um artista americano que começou fazendo graffiti aos 17 anos em metrôs de Manhattan e terminou como um grande artista internacional de vanguarda da década de 80. Sua mãe era filha de porto-riquenhos e seu pai era haitiano.

A vida e carreira como pintor de Jean-Michel Basquiat são quase paradigmáticas dos mistérios do mundo artístico dos anos 1980. A sua ascensão à fama não tem paralelo. O pintor de graffitis, que deixava declarações misteriosas e espirituosas nas paredes do SoHo e East Village usando o pseudônimo SAMO, tornou-se uma celebridade, participando na cena artística de Zurique, Nova Iorque, Tóquio e Los Angeles. Ele foi cortejado e no final descartado por um mercado artístico que via os preços dispararem para valores anteriormente inimagináveis, enquanto os seus mecanismos seguiam leis cada vez mais implacáveis e puramente econômicas.

Basquiat brilhou nos céus criativos, o seu trabalho era vendido pelos negociantes de arte mais proeminentes, como Mary Boone, Larry Gagosian e Bruno Bischofberger, e o seu brilho desvaneceu-se de repente, antes que a sua estrela artística pudesse atingir todo o seu fulgor.

Foi um amigo pessoal de Andy Warhol, com quem compartilhou técnica e inspiração. Na infância sofreu um grave acidente em que teve seu baço retirado, sua mãe para entrete-lo durante a recuperação lhe deu um livro sobre anatomia. Isso o influenciou muito na sua arte, pois suas obras tinham muitos detalhes anatômicos.

Jean-Michel Basquiat achava as pessoas muito ligadas ao material e pregava que devíamos estar voltados para o espiritual, dizia que a classe média ligava muito em ficar mostrando o que não tem com roupas caras e que só faltava andar com a etiqueta para mostrarem-se ainda mais. Em 1980 parou de grafitar e começou a pintar telas. Nesta época escreveu pelas paredes de toda Nova York
 
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