Marcel Breuer

terça-feira, 18 de maio de 2010


Marcel Breuer (Pécs, Hungria, 1902-62)

Instalando-se em 1920 em Viena, no mesmo ano saiu da cidade, seguindo para Weimar, onde se tornou uma dos membros mais jovens da primeira geração de alunos da Bauhaus. De início interessado na produção de móveis (em 1924, assumia a direção do departamento de mobiliário da Bahaus), já em 1925 adota o uso de tubos recurvos de aço (envernizados ou cromados) para construir armação de móveis. É de 1928 a “cadeira-console” em forma de S. Projeta a mobília para a nova sede da Bauhaus em Dessau. É de 1925 (em produção Gavina, 1962) a conhecidíssima poltrona Wassili, um dos exemplos mais extraordinários da ideologia ornamental do mundo moderno (com a Barcelona, de Mies, de 1929, e a L C4, de Lê Corbusier, de 1928). Desde 1928, tendo deixado a Bauhaus e seguindo para Berlim, Breuer se ocupava da arquitetura, numa linha de racionalismo refinado e elegante.

Em Londres desde 1933 (após a ascensão de Hitler na Alemanha), associado a F. R. S. Yorkr (do grupo inglês MARS) até 1937, quando é convidado para ir aos Estados Unidos por Gropius, é nomeado diretor da faculdade de arquitetura da Harvard University de Cambridge (Massachusetts). Da colaboração entre ambos, tanto no trabalho quanto no ensino, nascerá nova geração de arquitetos americanos. Entre eles, contam-se seus alunos Johnson, Rudolph, Johansen...

Entre as obras de Breuer, inspiradas numa espécie de funcionalismo, ricas em grandes articulações (assim como cada parte de seus móveis pretende se evidenciar em cada elemento, sua arquitetura pretende exprimir sua parte segundo as diversas funções), citemos o Edifício da Unesco, em Paris (1953-8), constituído de estruturas separadas. Tal fato, por vezes, em prejuízo da unidade estilística.
 
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