Membro da chamada "geração de 27", recebeu em 1925 o prêmio Nacional de Literatura espanhol por seu primeiro livro, Marinero en la Tierra, ao qual se seguiram as obras La amante (1926) e El Alba del Alhehí (1927), que se inseriam na corrente neopopularista. Sob a influência, ao mesmo tempo, das vanguardas literárias e da moda gongórica, escreveu Cal y Canto (1928). A convergência entre o surrealismo e o neo-romantismo expressa-se na sua escrita em obras como Sobre los Ángeles (1929), um dos seus livros mais importantes, e Sermones y Moradas (1930). Em 1931, filiou-se no Partido Comunista e assumiu a condição de escritor político, convencido de que a arte devia ser utilizada como uma arma de combate. Com a sua mulher, María Teresa León, exerceu um papel ativo durante a Guerra Civil de Espanha (1936-1939), depois da qual partiu para o exílio na França, Argentina e, desde 1963, Itália. Em 1941, publicou Entre el Clavel y la Espada, obra em que procurou uma harmonia entre a vocação poética e o empenho ideológico. Da sua abundante produção no exílio, destacam-se A la Pintura (1948) e o emocionante conjunto de evocações Retornos de lo Vivo Lejano (1952). Em 1947, começaram a ser publicadas as suas memórias, La Arboleda Perdida, num total de cinco volumes. Em 1977, voltou à Espanha e em 1983 recebeu o Prêmio Cervantes.
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