Santo Alberto Magno

terça-feira, 11 de maio de 2010


Santo Alberto Magno nasceu no ano de 1206 em Lauingen, na Suabia (atual Alemanha), da família nobre dos Bollsstatt. Os pais mandaran-no a Pádua na Itália, onde fez seus estudos de aperfeiçoamento. Seu desejo era entrar na Ordem dos Pregadores, graça que alcançou por intermédio da SS. Virgem, aquém devotava ternissimo amor. Todos os exercícios religiosos da vida monástica em pouco tempo lhe eram familiares; grandes, podem, eram as dificuldades que encontrava no estudo. A divina Mãe então recorreu, implorando fosse-lhe concedido o dom da ciência. Dizem biógrafos que Maria SS. teria lhe aparecido e lhe conferido dom desejado. com o aviso, porém, que lh'o seria tirado quando se achasse no fim da vida. Tão admiráveis eram em seguida os progressos que fez nas ciências, que em pouco tempo superava todos os seus condiscípulos em sabedoria e ciência. Admirável era a facilidade, a clareza com que sabia explicar as coisas mais difíceis, circunstancia que só podia atribuir a uma comunicação divina. Seu saber abrangia todos os ramos da ciência. Conhecedor profundo das disciplinas teológicas possuía uma intuição inacreditável nas ciências profanas, nos reinos da natureza, de maneira que as experiências que fazia em seu laboratório, eram presenciadas com maior proficiência sobre a astronomia, cosmografia, meteorologia, climatologia, fisica, mecânica, arquitetura, química. Escreveu livros sobre as artes praticas, da tecelagem, da navegação, da agricultura, e outros semelhantes. Suas obras escritas enchem quarenta grossos volumes. Seu saber era de tal forma universal e profundo, que se honrou com o titulo de Magno. Por muitos anos lecionou nos conventos de sua Ordem em Hildesheim, Hatisbona, Stassburgo para depois ocupar o cargo de professor nas universidades de Paris e Colônia.
De todas as partes do mundo então conhecido e civilizado afluíram estudantes, ansiosos de se inscrever nas listas dos alunos de Santo Alberto e os maiores salões mostravam-se insuficientes para comportar os numerosos ouvintes. Entre estes se destacava o grande São Thomas D'Aquino da mesma Ordem Dominicana, a quem profetizou um glorioso futuro. No meio das aclamações dos seus discípulos, Santo Alberto continuou sendo o monge humilde, o modesto pregador do povo, o amigo da oração. Seus escritos testemunhavam grande amor de Jesus Sacramentado e a Mãe de Deus, Depois de 330 anos de sua morte seu corpo foi encontrado sem vestígio de decomposição, por muitos tem sido tomada em testemunho de sua pureza sem macula. Em 1254 foi nomeado Supervisor Provincial de sua Ordem na Alemanha. Nesta qualidade fundou diversos conventos, visitou os já existentes e neles incentivou o espírito religioso. Em todas as suas viagens de visita, que fazia, vivia das esmolas que pedia e lhe davam. A Santa Sé confiou-lhe negócios de maior importância. Alexandre IV, em 1260, nomeou-o Bispo de Radisbona. Em pouco tempo levantou a diocese dos estado precário material e espiritual que se achava, trabalhando sempre, como o Bom Pastor, pela disciplina eclesiástica e reforma dos costumes. Passando dois anos pediu ao Santo Padre a exoneração deste cargo, e voltou para a universidade da Colônia. Septuagésimo recebeu de Urbano IV a missão de pregador da Cruzada na Alemanha e na Bohemia. em 1274 assistiu ao 2º Concilio de Lyão, onde se ocupou na união da Igreja grega com a Latina. Três anos antes de sua morte começou a perder a memória. Afastado assim do magistério, pode concentrar toda a atenção na vida religiosa e na oração. Todo o dia visitava o lugar de sua futura sepultura onde rezava o ofício dos defuntos pedindo a Deus a graça de uma boa morte. Morreu a 15 de Novembro de 1280, cercado dos irmãos de sua Ordem, por eles e pelo povo chorado. Deste há muitos anos venerado como bem-aventurado nos conventos da Ordem dominicana. Pio XI em 1931 canonisou-o dando o título de Doutor da Igreja.
 
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